Guia de bolso. Parte 1: Introdução a investimentos

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Todos os dias somos bombardeados com informações relacionadas a investimentos. Basta dar uma deslizada na tela do celular e logo damos de cara com um(a) jovem com um rosto simpático, dizendo algo como: "aprenda a ganhar dinheiro com ações".

Expressões como bolsa de valores, ações e dividendos estão cada vez mais presentes no nosso dia-a-dia e, por mais difícil que possa parecer, dominar esses conceitos é um passo crucial para a sua maturidade financeira. Por esse motivo, vamos apresentar, aqui no blog da Madai, uma sequência de posts guiando você rumo a uma compreensão completa sobre os principais conceitos relacionados a investimentos!

Afinal, o que é investir?

Antes de mais nada vamos entender o que de fato significa "investimento". De acordo com o dicionário Michaelis,

 

investimento (s.m.)

(econ) Aplicação de capital (em títulos, imóveis etc.) com o objetivo de obter lucros

 

A partir dessa definição já podemos extrair alguns entendimentos importantes:

Ao investir, você está aplicando o seu capital, ou seja, atribuindo uma função ao seu dinheiro. Mas qual seria essa função? O conceito já nos disse! Obter lucros!

Agora você deve estar se perguntando: mas se eu recebo uma determinada quantia fixa de dinheiro e tenho gastos já programados, então qual parte desse dinheiro vou aplicar? E é exatamente aqui que entramos em um ponto que é pouco explorado, mas que faz uma baita diferença para todos aqueles que estão começando a investir agora: quando você decide investir, você está separando uma parte do seu dinheiro disponível e atribuindo a ele uma função que não o puro e simples consumo.

Assim, já que você está usando uma parcela do seu dinheiro, conquistado com muito suor e trabalho, para algo que não te dá um prazer imediato (como consumir) é crucial que você compreenda exatamente quais são os riscos e benefícios dos diversos tipos de investimentos disponíveis para encontrar aquele que mais se encaixe no seu perfil.

Tripé dos Investimentos

Em breve teremos aqui no blog um post descrevendo as principais modalidades de aplicação, mas antes disso é essencial que você compreenda algo que os especialistas costumam chamar de tripé dos investimentos: risco, liquidez e rentabilidade. Esse tripé nada mais é do que os três principais fatores que devem ser levados em consideração ao se analisar onde estamos colocando o nosso dinheiro. Vamos a eles!

Liquidez

Esse conceito está diretamente relacionado a capacidade de o investidor transformar as suas aplicações em "dinheiro vivo". Ou seja, um ativo com alta liquidez é aquele que pode ser transformado em caixa a qualquer tempo e por um preço justo.

Imagine só uma situação em que você possui um celular avaliado em R$ 2.000 e precise vendê-lo para comprar um berço para o seu bebê que vai nascer no próximo mês. Se você não conseguir vender o celular em um mês, então precisará buscar outra fonte de capital para conseguir o valor do berço.

Essa situação de "descasamento de caixa" pode ser evitada se o investidor possuir uma carteira diversificada, com ativos de alta e média liquidez bem distribuídos de acordo com os seus objetivos e momentos de vida.

Rentabilidade

Em síntese, a rentabilidade é o retorno que se espera de um investimento. Aqui é importante entender que nem sempre o retorno passado vai se repetir, já que a remuneração atribuída aos ativos depende do contexto em que ele está inserido.

Ao se avaliar a rentabilidade esperada de um investimento é preciso conhecer não apenas o comportamento esperado para ele, mas também todos custos operacionais e impostos que são atribuídos a eles. Isso pode fazer uma baita diferença no resultado final!

Risco

Você já deve ter ouvido falar em algo do tipo "quanto maior o retorno esperado de uma aplicação, maior é o risco que o investidor deve estar disposto a correr". Mas, afinal, o que é esse risco e como ele é mensurado?

Em Finanças, o risco é tido como uma medida da incerteza de determinado investimento. Ou seja, quanto menos eu sei qual será o seu retorno, maior é o risco que estou correndo em aplicar o meu dinheiro nele.

Existem três riscos principais que estão presentes, em menor ou maior grau, em todos os investimentos:

  • Risco de Mercado: oscilação de preços ocasionadas por mudanças no contexto econômico em que os investimentos estão inseridos;
  • Risco de Liquidez: dificuldade em negociar um investimento a qualquer tempo e por um preço justo;
  • Risco de Crédito: possibilidade de que o tomador de recursos não seja capaz de honrar com o compromisso assumido quando pegou o dinheiro emprestado.

Conclusão

Esperamos que, com o post de hoje, você tenha compreendido o que significa investir e quais são os três principais fatores que você deve considerar quando for aplicar o seu capital.

Esses conceitos introdutórios são essenciais para que o mundo dos investimentos passe a fazer, cada vez mais, parte do seu dia-a-dia e que em breve você tenha uma carteira de investimentos saudável e bem gerida.

Fique de olho no blog da Madai, em breve mais conteúdos estarão disponíveis no seu Guia de Bolso sobre Investimentos!

Vem com a gente!

 

 
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